Prefeitura busca soluções para crise hídrica na cidade

Publicado em: 19 de Setembro de 2017 .


A Companhia de Saneamento de Minas Gerais (Copasa) possui as concessões do serviço público de tratamento do esgoto e do abastecimento de água no município de Itapecerica. As concessões ainda terão vigência por alguns anos. No entanto, os contratos estão sendo analisados com muito cuidado por parte da Prefeitura no sentido de que seja cobrado da concessionária o efetivo cumprimento das cláusulas contratuais, bem como a adequação das mesmas à realidade contemporânea – visto que a tendência é a diminuição progressiva dos níveis de chuva ao longo dos anos –, principalmente no que diz respeito à obrigação de garantir à população o abastecimento de água, nosso objeto de estudos no momento.

Obviamente existe uma questão climática que influencia diretamente na capacidade operacional da empresa concessionária, mas estamos revendo a questão contratual visando à implantação de soluções em curto, médio e longo prazos para o problema de desabastecimento ocasionado pela seca e a consequente ausência de vazão suficiente no Ribeirão do Gama, ponto de captação superficial de água para provimento do município.

“Estou acompanhando de perto toda a situação provocada pela estiagem e todas as ações tomadas no sentido de minorar o problema. Estou trabalhando com empenho e utilizando de todos os meios que me são cabíveis para resolver a questão da falta de água em nossa cidade, não apenas neste período, mas também nos próximos anos”, explica o prefeito Wirley Reis (Têko).

 

Prefeito se reúne com diretor da Copasa

Em reunião na tarde de ontem com o diretor de Operação Sul da Companhia de Saneamento de Minas Gerais (Copasa), Frederico Delfino, na sede da empresa, em Belo Horizonte, o prefeito Têko cobrou enfaticamente ações para a melhoria do abastecimento de água em Itapecerica. Deixou clara sua indignação e de toda a cidade em relação aos três poços perfurados em 2014 que até hoje não começaram a operar por falta de equipamento. Atualmente estão em funcionamento dois poços, no Gama e na Boa Viagem.

“Como resultado da reunião, consegui a bomba que faltava para a operação do terceiro poço, no bairro Nossa Senhora das Graças, cuja previsão de funcionamento é para os próximos três dias”, salienta Têko. Também foi fixada a data limite de 10 de outubro para que os outros dois poços já perfurados, no Magnólia e no São Geraldo, sejam equipados, interligados ao sistema e comecem a operar. De acordo com a Copasa, as vazões dos cinco poços são suficientes para garantir condições regulares de abastecimento à cidade na hipótese de restrição hídrica no Ribeirão do Gama, que abastece o município.

 




TAG's: Água, Copasa, crise hídrica

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