Em reunião realizada na manhã desta terça-feira, 19 de fevereiro, a respeito da segurança pública em Itapecerica, o prefeito Wirley Reis anunciou a implantação do programa de videomonitoramento Olho Vivo nos distritos de Lamounier, Marilândia e Neolândia. Também será instalada mais uma câmera dentro do perímetro urbano, no bairro Alto do Rosário.
Este importante instrumento de segurança pública, uma parceria da Prefeitura com a Polícia Militar, já funciona na sede do município desde o final de novembro do ano passado e, de lá para cá, vem surtindo relevantes resultados no combate à violência e à criminalidade.
A primeira etapa do programa, com a instalação das câmeras em oito pontos de observação da cidade, foi viabilizada pelos recursos devolvidos à Prefeitura pela Câmara Municipal. Esta segunda etapa, que cobre os distritos, será custeada pela administração municipal com recursos próprios.
A previsão é que o Olho Vivo comece a funcionar nos distritos em cinco meses. "Em breve, a maior proteção e tranquilidade proporcionadas pelo programa aos moradores da sede do município estarão presentes também nos distritos", ressaltouTêko.
No programa, as imagens das câmeras de alta definição estrategicamente instaladas são acompanhadas em tempo integral pela Polícia Militar e auxiliam na prevenção, repreensão e investigação de delitos. "O Olho Vivo é um sonho antigo da população e, etapa por etapa, dentro do que nos é possível, vamos estendendo a cobertura do serviço para todo o município", afirmou o prefeito.
Balanço
O 2º Tenente PM André Luís de Sousa Gomes, comandante do policiamento em Itapecerica, destacou que a atual gestão municipal abriu a possibilidade de diálogo com a Polícia Militar a respeito da segurança pública, ao contrário do que ocorria em gestões anteriores. “O desejo de implantar o Olho Vivo existia há muito tempo, mas nunca havíamos obtido uma resposta positiva”, disse.
De acordo com o tenente, desde que começou a funcionar em Itapecerica, no dia 30 de novembro de 2018, o Olho Vivo já gerou 246 abordagens de suspeição e nove prisões. “As imagens nos possibilitaram evitar que crimes de naturezas diversas viessem a ocorrer. Além disso, devolvemos para a sociedade as praças públicas, pois as pessoas que afastavam as famílias por motivos como uso de drogas e danos ao patrimônio não frequentam mais esses locais”, salientou.
O tenente finalizou ressaltando que o programa Olho Vivo não resolve a totalidade dos problemas e não consegue zerar a criminalidade, mas melhora consideravelmente a questão da segurança pública, pois desmotiva e dificulta o cometimento de crimes e proporciona o conforto e a segurança que a população almeja. “A rede do Olho Vivo forma um cinturão de segurança. Em janeiro, por exemplo, foram registrados zero crimes violentos no perímetro urbano de Itapecerica”, contou.